Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria da

Segurança Pública

Início do conteúdo

Operação Torre Negra deflagrou combate contra estelionato, associação ao crime e lavagem de dinheiro

Publicação:

Com o apoio das polícias dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Goiás, foram cumpridas 15 ordens judiciais
Com o apoio das polícias dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Goiás, foram cumpridas 15 ordens judiciais - Foto: Imprensa Polícia Civil

A Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária  (Deat), do Departamento Estadual de Investigações Criminais  (Deic) da Polícia Civil, desencadeou na manhã desta quarta-feira (24) a Operação Torre Negra, para desarticular uma organização criminosa estruturada para a prática dos crimes de estelionato, associação ao crime e lavagem de dinheiro.

Com o apoio da polícias civis de São Paulo, Santa Catarina e Goiás,  foram cumpridas 15 ordens judiciais de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Gramado, Nova Santa Rita, Florianópolis/SC, Goiânia/GO, São Carlos/SP e São Paulo/SP.  As atividades se concentraram nas sedes de empresas, residências dos proprietários e funcionários e demais locais de interesse às investigações.

Segundo o delegado Max Otto Ritter, a investigação apurou a sucessão de negócios jurídicos destinados à venda de imóveis, ainda na planta, mas que tiveram as respectivas obras abandonadas ou sequer saíram do papel. “O esquema criminoso movimentou pelo menos R$ 90 milhões e vitimou aproximadamente  870 pessoas, somente no Rio Grande do Sul”, salientou o delegado.

De acordo com o delegado André Lobo Anicet, a atual etapa da investigação, iniciada no primeiro semestre de 2016, possui como principais investigados os diretores, sócios e avalistas de um grande grupo empresarial e econômico. “Na cidade de Gravataí, o grupo negociou a venda na planta de imóveis em um edifício que nunca teve autorização para incorporação e era anunciado como sendo o mais alto do Brasil”, destacou o delegado.

Foi apreendida farta documentação, incluindo contratos, documentos contábeis e um cheque nominal no valor de R$ 200 milhões, computadores com CPU e mídias diversas. Em uma das residência, também foram apreendidas uma arma de fogo e munições, o que resultou na prisão em flagrante do proprietário do imóvel, por porte irregular de arma de fogo.

Texto: Imprensa Polícia Civil
Edição: Léa Aragón/ Secom

Secretaria da Segurança Pública