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Policiais civis serão capacitados por técnicos do TJRS no atendimento a crianças e adolescentes

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O acordo de cooperação possui validade de 60 meses e dá seguimento a uma série de parcerias estabelecida entre a Secretaria da Segurança Pública e o TJRS
O acordo de cooperação possui validade de 60 meses e dá seguimento a uma série de parcerias estabelecida entre a SSP e o TJRS - Foto: Rodrigo Ziebell
Por Claiton Silva

Policiais civis gaúchos serão capacitados por técnicos do Poder Judiciário na realização de entrevistas forenses em crianças e adolescentes. O convênio para a realização dos cursos foi oficializado nesta quarta-feira (21) e terá como base a sistemática do “Depoimento sem dano” (DSD), projeto do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) reconhecido nacionalmente.

O DSD é um sistema que consiste em realizar a oitiva de crianças e adolescentes suspeitos de sofrer abuso, coletando o depoimento em um ambiente equipado com uma série de equipamentos especiais, como brinquedos e aparelhos de áudio e vídeo. No DSD, um técnico especializado acompanha a criança e a questiona. O juiz, o promotor público e o advogado assistem a oitiva da sala de audiência.

“Uma área sensível, que merece toda a atenção. Nossa intenção é proporcionar melhores condições no atendimento aos eventos desta característica”, afirmou o presidente do TJRS, desembargador Carlos Eduardo Zietlow Duro.

O acordo de cooperação possui validade de 60 meses e dá seguimento a uma série de parcerias estabelecida entre a Secretaria da Segurança Pública e o TJRS. “Nossa relação vem se solidificando, baseada na cooperação e na compreensão de que todos devem agir integrados. Dentro deste contexto, qualificar os nossos quadros para a atuação em um cenário tão delicado é fundamental”, salientou o secretário Cezar Schirmer.

A Polícia Civil (PC) já capacita servidores do Poder Judiciário no manuseio de armas de fogo. Para o chefe da corporação, delegado Emerson Wendt, o convênio fará com o que o resultado final dos inquéritos seja ainda mais consistente. “Dará mais subsídio ao Ministério Público e ao próprio TJRS no momento em que o caso chegar às mãos da Justiça, garantindo mais segurança na tomada de decisão”, avaliou.

 

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