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Presídio de Caçapava do Sul receberá fábrica de calçamento e vai gerar emprego para presos

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Por Imprensa Susepe

Um convênio firmado entre a Susepe, a Prefeitura de Caçapava do Sul e o Judiciário vai oportunizar a instalação de uma fábrica de calçamento dentro do Presídio de Caçapava do Sul.  A superintendente dos Serviços Penitenciários (Susepe), Ane Stock e o  prefeito de Caçapava do Sul assinaram o convênio no último dia 22, no gabinete da Susepe.

A fábrica vai gerar trabalho para apenados do regime fechado . Já, os presos do regime semiaberto vão atuar na colocação do calçamento. Atualmente, o presídio acolhe 57 pessoas.

De acordo com o prefeito Giovani Amesto o projeto vai oportunizar a inclusão social por meio do trabalho e qualificação. "Eles terão uma profissão e poderão conseguir recolocação no mercado de trabalho quando entrarem em liberdade".

A compra do maquinário (betoneiras, mesa vibratória, pás, formas, carrinho de mão e demais equipamentos) será feita pelo Judiciário através da Verba da VEC, assim como também da reforma de espaço, dentro do Presídio, para a instalação da empresa de calçamento. O município fornecerá o material (areia, cal, pedras) para a produção do calçamento, que servirá para calçar bairros e vilas.

"São mais de 36 mil presos espalhados pelos mais de 140 presídios em todo Estado, sendo 7 mil novos detentos de janeiro de 2015 até os dias de hoje", mensurou a superintendente.

Para ela, é necessário unir esforços entre as instituições no sentido de tornar um grande números de apenados capacitados profissionalmente, como está chance que eles terão   em Caçapava do Sul. “Eles sairão do presídio ao cumprirem suas penas. Isto é certo. E, se saírem como cidadãos, com perspectiva e alguma formação profissional, certamente serão melhores dos que foram apenas abandonados pelo sistema”, falou.

 “Recebemos semanalmente pedidos de oportunidades de emprego dos apenados. Já tentamos parcerias com empresas, mas encontramos algumas dificuldades em colocá-los no mercado de trabalho. Eles estão em busca de oportunidades, então precisamos identificar estas chances de realoca-los socialmente”, salientou a juiza Paula Brun.

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