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Um novo modelo de gestão

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Por Wantuir Jacini - Secretário da Segurança Pública do RS

Quando o governo estadual ficou diante da imperiosa necessidade de rever a projeção de gastos para 2015, buscando reduzir em 20% o déficit de R$ 5,4 bilhões ao longo do ano, o fez com transparência e respeito à sociedade. Acima de tudo, agiu com a preocupação maior de preservar os serviços essenciais.

Ao contrário dos 30% noticiados, o contingenciamento real da Segurança Pública do RS é de 7% com relação ao que foi gasto em 2014. Nesse contexto, adotamos uma série de medidas. Ampliamos o uso da tecnologia, otimizando o emprego dos efetivos. Limitamos a cedência de servidores. Revimos as despesas de custeio, cortando gastos excessivos. Readequamos as horas extras exclusivamente para as atividades fim. Reduzimos ao máximo os CCs, tendo as chefias como exemplo - hoje, todos os diretores da SSP são servidores do quadro, o que representa economia de cerca de 50% por cargo.

Em 2014, ano de Copa do Mundo e que contou com reforço significativo no policiamento em Porto Alegre, houve recrudescimento da criminalidade. Os principais indicadores cresceram em comparação a 2013: homicídios dolosos aumentaram 22,2%, latrocínios 9,3%, roubos 17,2% e extorsão mediante sequestro 105,6%. Prova de que investimentos maiores não necessariamente representam melhores serviços. É preciso gestão eficiente e controle sobre as despesas.

Comparando os dados do primeiro trimestre de 2014 com o mesmo período de 2015, é possível observar redução nos crimes contra a vida e o patrimônio. O latrocínio obteve queda de 46,3%, a extorsão mediante sequestro 62,5%, o estelionato, 23,2%, os homicídios dolosos, 5,2% e os furtos 9,1%.

Conseguimos essa redução agindo com foco nas 19 cidades que concentram 85% dos crimes no RS, a partir da prevenção e da repressão à violência criminal. Sempre com base na inteligência artificial - aquela produzida pelas instituições e que está nos bancos de dados -, orientadora das atividades policiais, norteando a alocação dos recursos pessoais e materiais, conforme a evolução da criminalidade; bairro a bairro, cidade a cidade, aferindo periodicamente o desempenho e as estatísticas da criminalidade.

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