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Nos 180 anos da Polícia Civil, Leite e Ranolfo lançam livro que retrata a história da instituição

Governador e vice-governador participaram nesta sexta-feira (3/12), data do aniversário, do 10° Seminário anual da PC

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Governador, vice, chefe de Polícia e subchefe ao centro, ladeados por diretores de departamento e delegados da PC. Todos seguraram exemplares do livro de 180 anos. Ao fundo, plateia do 10º Seminário da Polícia Civil, em salão do Tri Hotel, em Canela. Todos de máscara.
Exemplares da publicação foram entregues a diretores de departamento e delegados regionais no último do 10° Seminário, em Canela - Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini

Na data em que se comemoram os 180 anos de serviço e proteção prestados pela Polícia Civil à sociedade gaúcha, o governador Eduardo Leite e o vice-governador e secretário da Segurança Pública, delegado Ranolfo Vieira Júnior, lançaram em evento na Serra gaúcha o livro que retrata toda a história de evolução, qualificação e aprimoramento da polícia judiciária do Estado. A solenidade foi realizada dentro da programação do 10º Seminário anual da instituição, no Tri Hotel, em Canela.

Produzido sob coordenação da Chefia de Gabinete da Chefia de Polícia e da Divisão de Comunicação Social da Polícia Civil, a obra de 152 páginas traz uma série de fotografias históricas e remonta todas as fases da instituição, desde a sua criação pela Lei nº 261, de 3 de dezembro de 1841, assinada pelo Imperador Dom Pedro II, até a sua estrutura mais atual, com unidades especializadas, técnicas modernas de investigação e forte emprego de tecnologia.

Governador Eduardo Leite, de casaco azul e camisa branca, em pé, diante de um púlpito, fala ao microfone. Ao lado, bandeiras do Brasil e da Polícia Civil.
Governador celebrou o orgulho pelos 180 anos da Polícia Civil e a certeza de a instituição caminhar rumo ao futuro de conquistas - Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini

“As instituições são feitas pelas pessoas no tempo. Tantas e tantas pessoas, milhares e milhares, passaram ao longo desses 180 anos pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, e na sua atuação, na sua dedicação ao trabalho, constituíram o que é a instituição Polícia Civil. É momento sim de olhar para trás, render as homenagens, o livro aqui lançado é um registro histórico importante. Que bom que é olhar para trás, com orgulho de um passado construído a tantas mãos. Mas melhor ainda é olhar para frente e projetar um futuro com confiança de que andamos na direção correta. Os indicadores de criminalidade apontam isso, os avanços que a Polícia Civil tem promovido também nos dão esses motivos. Que bom que é estarmos aqui reunidos, certos de que estamos em uma boa caminhada em direção ao futuro”, afirmou Leite.

O governador ressaltou ainda os avanços que a Polícia Civil tem promovido nos seus processos, na tecnologia e na formação do seu corpo de servidores, destacando os recentes investimentos anunciados pelo programa Avançar na Segurança, que irá destinar R$ 280,3 milhões para investimentos nos órgãos vinculados à Secretaria da Segurança Pública (SSP) – o maior montante destinado de uma só vez, exclusivamente com recursos do Tesouro do Estado, para a área em toda a história do Rio Grande do Sul. Para a Polícia Civil, serão R$ 85,8 milhões a serem aplicados na aquisição de tecnologias e equipamentos (R$ 36,7 milhões), veículos (R$ 35,1 milhões) e obras (R$ 14 milhões).

“Do lado do governo, como administrador, fico muito feliz em proporcionar os investimentos necessários para dar respaldo ao trabalho que é feito com muita dedicação pelos servidores. Porque não é a tecnologia, a viatura ou o armamento que fazem a diferença, eles são ferramentas. Mas sem o fator humano, a qualidade dos nossos inspetores, escrivães, delegados, eles não servem para nada. Dependem fundamentalmente da capacidade técnica desses servidores da Segurança. Em nome da população, todo nosso reconhecimento e agradecimento. Parabéns, vida longa à Polícia Civil”, completou Leite.

O livro é o primeiro registro completo de memória da instituição em seus 180 anos de história, fruto de intensa pesquisa em arquivos públicos e no acervo do Museu da Polícia Civil e diversas unidades da PC em todo o RS. Além de mensagens do governador, do vice-governador e da chefe de Polícia, delegada Nadine Anflor, a publicação se divide em três capítulos. “Os primórdios”, com o nascimento ainda nos tempos de Império, “A função investigativa”, com o início da especialização e o salto técnico entre as décadas de 1940 à 1980, e “A Polícia Civil hoje”, com a estruturação em 13 departamentos, 103 delegacias especializadas, 370 delegacias distratais, 33 delegacias regionais, 44 Delegacias de Polícia de Pronto Atendimento e 5.306 homens e mulheres que dão vida à Polícia Civil.

Delegado Ranolfo, de óculos, terno preto e camisa branca, em pé, fala ao microfone. Ao fundo, bandeiras do Brasil e da PC.
Vice-governador, delegado Ranolfo destacou que a história da PC se confunde com a RS e tem forte ligação com sua própria vida - Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini

“A história da Polícia Civil se confunde com a história do Rio Grande do Sul. E tenho o privilégio de ter feito parte dos últimos 24 anos dessa trajetória. Minha vida tem essa ligação muito forte com a Polícia Civil. Em 1997, prestei o concurso público para delegado e alcancei o sonho de concretizar minha vocação. Passei por várias unidades, fui chefe de Polícia e tive a satisfação de contribuir com a criação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa”, relembrou em seu discurso o vice-governador.

Ranolfo destacou ainda as recentes criações da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DCCOR) e da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância, a participação integrada da Polícia Civil no programa RS Seguro e a nomeação de Nadine como primeira mulher à frente do órgão. “Agora, na condição de vice-governador e secretário da SSP, quebramos mais um paradigma ao nomear a primeira mulher chefe de Polícia nesses 180 anos de história, escolhida por ter a competência e todas as qualidades para liderar a instituição. Hoje é um dia de muita comemoração por toda essa história de evolução. Vida longa à Polícia Civil”, afirmou o vice-governador.

A chefe de Polícia destacou o papel fundamental de cada um dos servidores e servidoras da instituição, insubstituíveis como pilar da existência e da excelência apresentada na missão de servir e proteger os gaúchos. “Temos os facilitadores de investigações com tecnologia, novos equipamentos, lançamos aplicativo de celular em meio à pandemia, inquéritos eletrônicos, diversas inovações. Mas nada substitui esses homens e essas mulheres, essa dedicação, esse comprometimento, esse amor que temos. Obrigada, senhoras e senhores, por fazerem acontecer a Polícia Civil. Obrigada comissárias, delegadas de Polícia e todas aquelas que ingressaram desde a década de 1970, que permitiram que uma delegada estivesse pela primeira vez a frente da nossa instituição”, afirmou Nadine.

Delegada Nadine Anflor, em pé, de camisa e saia beges, com distintivo de delegada pendurada no pescoço, fala ao microfone diante de um púlpito. Ao lado, bandeiras do RS, do Brasil e da Polícia Civil.
Chefe de Polícia, delegada Nadine ressaltou o papel insubstituível das servidoras e dos servidores que dão vida à Polícia Civil - Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini

A chefe de Polícia enalteceu ainda a aliança entre tradição e renovação como fatores para alcançar o marco de 180 anos. “Atravessamos esses quase dois séculos mostrando o quanto somos essenciais. Nesse momento somos uma instituição consolidada, respeitada, comprometida com o trabalho dos 5.306 servidores que doam as suas vidas pela vida dos outros. E permitam-me aqui, desculpem-me os colegas chefes de Polícia, fazem a melhor Polícia Civil do Brasil”, afirmou emocionada Nadine, que também é presidente do Conselho Nacional do Chefes de Polícia Civil (CONCPC), cujos membros participaram da solenidade.

Delegado Fábio Motta Lopes de terno preto, gravata preta e camisa branca, em pé, diante de um púlpito, fala ao microfone. Ao lado, bandeiras do Brasil e da Polícia Civil.
Subchefe de Polícia, delegado Fábio Motta Lopes, destacou a repressão qualificada das organizações criminosas pela PC - Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini

O subchefe de Polícia, delegado Fábio Motta Lopes, destacou o ganho de conhecimento proporcionado ao longo dos anos e também neste 10º Seminário anual para qualificar o trabalho investigativo da instituição. “Esse é o nosso carro-chefe, nossa missão principal, fundamental para repressão das organizações criminosas. Foi o que procuramos discutir nessa edição com profissionais gabaritados, não só aqui do Estado, mas de todo o país, para trocarmos experiências e para que a gente evolua. Que cada vez mais prestemos um serviço de qualidade nessa repressão, nessa investigação criminal, que é o nosso papel constitucional”, afirmou o subchefe.

Livro será entregue a autoridades e parceiros

De autoria da escritora e jornalista Maristela Scheuer Deves, em coautoria com as inspetoras Beatriz Conceição Goularte Sesti, Maria Bernadete Saidelles e Maria de Lourdes da Silva Lahude, o livro traz ainda a lista de chefes de Polícia desde o início da instituição. A capa é obra de Zeca Honorato e Alejandro Montes, da ZK Gestão de Imagem, Comunicação e Reputação. Impressa em tiragem inicial de 600 exemplares, a obra será entregue a autoridades e instituições parceiras da Polícia Civil.

Exemplares do livro de 180 anos da Polícia Civil sobre uma mesa, alguns deitados, outros em pé, e um aberto mostrando páginas com texto e duas fotos.
Livro de 152 páginas traz uma série de fotos históricas e retrata todas as fases da Polícia Civil desde a sua criação - Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini

Na solenidade em Canela, exemplares forem entregues por Nadine e Fábio a todos os chefes de Polícia e delegados gerais que estiveram na Serra desde quarta-feira para participar da 55ª Reunião Ordinária do CONCPC. Todos os diretores de departamentos e delegados regionais da PC também receberam unidades da obra.

O último dia do seminário foi marcado ainda pela apresentação de um vídeo institucional dos 180 anos da Polícia Civil, produzido pela instituição em parceria com a Secretaria de Comunicação do Estado (Secom). O vídeo estará publicado em todas as redes sociais da PC, do governo e também da Secretaria da Segurança Pública.

 Texto e edição: Carlos Ismael Moreira/SSP

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