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Inaugurada nova sede do Museu da Polícia Civil na Capital

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Quatro carros históricos, antigas viaturas da polícia Civil, estacionados em frente a um prédio baixo, de apenas um andar, onde se le na fachada "Museu da Polícia Civil"
Acervo do museu conta com mais de 4 mil itens - Foto: divulgação/PC

O segundo museu mais antigo do Estado está de casa nova. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul inaugurou, nesta quarta-feira (21), a nova sede do Museu da Polícia. O espaço, na Rua Professor Freitas de Castro, n. 740, fica junto ao Palácio da Polícia e foi todo reformulado para receber o acervo do museu, que conta com mais de 4 mil itens - algumas armas são do século XVIII. O museu agora ocupa o espaço que antes abrigava a Policlínica da Polícia Civil.

Criado em 1937 pelo Decreto Lei 6.880, o mesmo que deu vida à Academia de Polícia da Instituição (Acadepol), o museu é o segundo mais antigo em funcionamento no Rio Grande do Sul, perdendo apenas para o Museu Júlio de Castilhos - também em Porto Alegre. Inicialmente chamado de Museu do Crime, foi rebatizado em 1959 como Museu Dr. José Faibes Lubianca em homenagem ao perito morto naquele mesmo ano. O museu funcionou durante anos na antiga sede da Acadepol, sendo provisoriamente fechado em 2017, quando a Academia de Polícia rumou para um novo prédio. Nesse meio tempo, o acervo foi colocado na sede do Serviço de Materiais da Polícia Civil.

Uma redoma de vidro protege diversos objetos históricos que são observados por duas mulheres
A secretária de Cultura do Estado, Bia Araújo, participou da solenidade - Foto: divulgação/PC

Para a reformulação do espaço, a Instituição firmou convênio com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, por meio da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico) que cedeu alunos dos cursos de Museologia e Arquivologia. "Sem a Ufrgs a reabertura do museu não teria sido possível. A Universidade nos ofereceu mão de obra qualificada, treinamento e capacitação", explica a diretora da Divisão de Comunicação e Marketing, Delegada Viviane Nery Viegas.

Conforme a Delegada Viviane, o convênio não termina com a inauguração. "Ainda há muito a ser feito, como a restauração e catalogação do acervo, sua digitalização e registro fotográfico", explicou.

Um homem fala ao microfone em um púlpito identificado com o brasão da Policia Civil. Outras quatro pessoas de pé lado a lado participam de solenidade
Nova sede do museu fica junto ao Palácio da Polícia Civil - Foto: divulgação/PC

Para a Chefe de Polícia, Delegada Nadine Tagliari Farias Anflor, a inauguração da nova sede do museu representa o propósito de manter a história da Polícia Civil sempre viva e presente, sendo acessível a todos os cidadãos: “Histórias lindas, de lutas e de superação, são contadas através do grande acervo que o museu da Polícia Civil dispõe. É a nossa história -  da instituição e de todos seus servidores - que está eternizada e pronta para ser compartilhada com todos. Temos orgulho da nossa história e, nada mais justo, que possamos transmitir isso às próximas gerações”, afirmou Nadine.

O Museu da Policia Civil estará aberto à visitação de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h, respeitando todos os protocolos sanitários de combate ao Coronavírus - como uso obrigatório de álcool em gel pelos visitantes e limite reduzido de pessoas no local. Já na parte da manhã o museu é de uso exclusivo de estudantes e pesquisadores, que deverão fazer o agendamento de horário pelo e-mail dcm@pc.rs.gov.br.

Texto: DCM/Polícia Civil

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