A Penitenciária de Venâncio Aires (Peva) aposta no benefício da atividade religiosa como suporte espiritual aos homens que cumprem pena no regime fechado. A iniciativa conta com os trabalhos de líderes das igrejas católica e evangélica. Na prática, isso representa leituras de livros sagrados, palestras, reflexões e discussões dos mais variados temas.

Conforme o administrador da  penitenciárias, Alysson Lima de Oliveira, todas as iniciativas que estiverem em conformidade com a Lei das Execuções Penais (LEP) e que resulte em benefício para a massa carcerária, será implementada por sua administração.

A assistência religiosa é uma das prerrogativas da LEP.  O conhecimento da palavra de Deus é essencial na reconstrução humana, com isso, a direção da Peva percebe, respeita e incentiva a presença e permanência das instituições religiosas.

Falar em Deus em espaço melindroso como o de uma prisão é sempre motivador, desafiador e os resultados voltam com retorno positivo. "Tenho claro que o homem sem Deus não é nada, mas Deus sem o homem sempre será Deus", disse a assistente social Ana Porto, responsável pela assistência religiosa na Peva.

Localizada no município de Mariante, a penitenciária é nova e foi entregue à comunidade no último mês de março. A inauguração foi em 2014. O total de 529 vagas ainda não está ocupado.

Texto: Neiva Motta/Susepe
Edição: Léa Aragón/CCom