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Testemunha é reinquirida sobre a morte em Capão da Canoa

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Uma importante testemunha dos acontecimentos que resultaram na morte do adolescente Cristiano Anes Alves, 16 anos, em Capão da Canoa, foi reinquirida nesta terça-feira (08/07). De acordo com o delegado João Lopes Ferrão, que preside o inquérito policial que apura o fato, o depoimento “não altera os rumos da investigação”. Sem entrar em detalhes, ele admitiu que pontos nebulosos do primeiro depoimento foram esclarecidos e “reforçam as convicções da polícia”.

O depoimento aconteceu no Palácio da Polícia, em Porto Alegre – entre as 14 e as 20 horas –, e foi acompanhado pelo chefe da Polícia Civil, João Antônio Leote, pelo diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), Pedro Carlos Rodrigues, pelo delegado regional de Osório, Álvaro Butelli, além de João Lopes Ferrão.

Nessa segunda-feira, o Judiciário de Capão da Canoa decretou a prisão preventiva de dois homens suspeitos de participar da perseguição e morte de Cristiano Alves na noite de 28 de junho. O mandado de prisão foi expedido em resposta a uma solicitação da DP local. Hoje, o advogado dos suspeitos entrou em contato com Ferrão para discutir a possibilidade e a forma de seus clientes se entregarem. Eles avaliaram a conveniência ou não de a apresentação ocorrer em Capão da Canoa. Paralelamente, a Polícia Civil vem fazendo diligências com o objetivo de localizar e prender os procurados.

De acordo com Ferrão, o inquérito policial deverá estar concluído até o próximo dia 28, mas ele não descartou a possibilidade de pedir prorrogação desse prazo ao Judiciário. Os policiais aguardam a conclusão de perícias em dois automóveis utilizados na perseguição e na bicicleta da vítima. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) também está fazendo exame de DNA em uma pequena porção de sangue encontrada no taco de beisebol empunhado por um dos suspeitos no momento do crime.

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