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Operação Interfraude visa o combate ao estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro

Foram cumpridos mandados judiciais nos Estados de São Paulo, Alagoas e Paraná

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Agentes na operação Interfraude, realizada em três estados - Foto: Divulgação Polícia Civil-RS

A Delegacia da Polícia Civil de São Sepé (RS) iniciou na manhã desta terça-feira (24/6) a operação Interfraude de combate aos crimes de estelionato (fraude eletrônica), associação criminosa e lavagem de dinheiro, em golpe conhecido como da falsa central de atendimento.

Foram cumpridas 47 ordens judiciais nas cidades paulistas de São Paulo, Mauá, São Vicente, Guarulhos, Caieiras e Diadema, em Maceió e Marechal Deodoro, no Estado de Alagoas e em Curitiba, no Paraná. Sete pessoas foram presas: cinco delas na capital paulista, uma em Mauá (SP) e uma na capital alagoana.

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interfraude 1 - Foto: Divulgação Polícia Civil-RS

A operação contou com nove policiais civis do Rio Grande do Sul e 61 policiais civis de São Paulo, Paraná e Alagoas.Também contou com o apoio da Chefia de Polícia do Estado do Rio Grande do Sul, que viabilizou o trabalho integrado entre as Polícias Civis dos quatro Estados.

Interfraude: falsa central de atendimento
A investigação de fraude eletrônica e associação criminosa teve início em 7 de fevereiro de 2024, com as primeiras chamadas para a vítima, um homem de 57 anos que sofreu prejuízo aproximado de R$ 800 mil. Foram identificados 43 pessoas que, de forma direta ou indireta, receberam valores resultantes do crime, segundo Carla Dolores Castro de Almeida, coordenadora da operação. Após diversas diligências, foram identificados suspeitos nos Estados de São Paulo, Alagoas e Paraná. “Nessa modalidade criminosa, as vítimas recebem ligações telefônicas em que os golpistas se identificam como funcionários de instituições bancárias e informam sobre supostas transações indevidas em seus cartões de crédito. As vítimas, já em estado de tensão, acabam fornecendo informações de sua conta aos criminosos, que alegam a necessidade de confirmar dados para prosseguir o atendimento. Nesse momento, os indivíduos instalam aplicativos de acesso remoto nos celulares e assim realizam transações bancárias”, disse a delegada Carla.

Texto: Dulce Mazer (Ascom/SSP-RS). Edição: Dario Panzenhagen

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